Biogás
Sabemos que o fenômeno climático vem sendo agravado já há algumas décadas devido ao aumento significativo da emissão de gases do efeito estufa. A alta concentração desses gases está relacionada, principalmente, às atividades industriais, realizadas, na maioria das vezes, por meio da queima de combustíveis fósseis. Além disso, o crescimento da produção agrícola, do desmatamento e do uso de transportes, que não sejam movidos a energia elétrica ou qualquer outra fonte de energia renovável, também são responsáveis pela intensificação da emissão desses gases.
O biogás, como o próprio nome já introduz, é um gás produzido a partir da decomposição anaeróbica da matéria orgânica. Um gás que pode ser usado tanto como combustível para automóveis quanto para geração de energia térmica (podendo substituir o GLP) e energia elétrica. Ele apresenta certas vantagens em relação a outros gases usados e mostra uma ótima saída sustentável.
Atualmente o gás ainda não ocupa papel relevante na matriz energética brasileira, é responsável por menos de 1,5%. Porém, desde 2009 já se encontra numa Geração Distribuída de Energia dentro do Sistema Interligado Nacional (SIN) e segundo dados da ABiogás com potencial teórico de suprir 40% da demanda interna de energia elétrica.
Quando comparado com o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), sua principal vantagem é a sua sustentabilidade, uma vez que é uma fonte de energia renovável, permitindo que o ser humano não fique dependente de fontes de energia de combustíveis fósseis (não renovável). O mesmo raciocínio é usado quando comparamos o biogás com outras fontes de energia para automóveis (Gasolina,diesel…).
O fato é, sempre que tiver uma fonte limpa e renovável de energia, mesmo que demande mais tempo ou que tenha um custo mais alto, em relação ao meio ambiente, sempre vai ser prioridade, considerando que sua emissão de gases poluentes é muito baixa e não gera resíduos.
Referências:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/efeito-estufa.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biog%C3%A1s
https://www.suapesquisa.com/energia/biogas_vantagens_desvantagens.htm
SOARES, Felipe Klein. Relatório Síntese 2022: oferta interna de energia. Brasília: Epe, 2021.
KARLSSON, Tommy. Substratos. In: KARLSSON, Tommy. Manual Básico de Biogás. Lajeado: Univates, 2014. p. 7-63
Texto de autoria do Grupo Bioenergia UFV.
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