O Brasil possui um grande potencial no que se refere à produção e utilização das energias renováveis, principalmente tendo em vista, nossas características geográficas e os recursos naturais.
Prova disso, é que segundo dados do Ministério de Minas e Energia, a energia renovável chega a quase 50% da matriz energética brasileira, o que evidencia o país como um dos grandes expoentes na produção de energia limpa. Para permitir o desenvolvimento e a acessibilidade de uma matriz energética renovável, faz-se necessário a atuação de diversos profissionais. Dentre eles, destaca-se o engenheiro químico .
O engenheiro químico é o profissional que trata dos processos químicos pelos quais as matérias-primas sofrem modificações em sua composição. Pode-se também trabalhar no desenvolvimento energético, tudo isso para a obtenção de produtos que venham atender a um determinado fim.
Devido a diversidade de temáticas, conteúdos e oportunidades dentro da graduação, como por exemplo participar de iniciação científica ou de empresa júnior, estes possuem uma polivalência nas áreas de atuação.
Dentre a vastidão de atividades que um engenheiro químico pode desenvolver, a pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para permitir o barateamento e acessibilidade das energias renováveis; sejam energia solar, energia eólica, biomassa, hidrogênio, entre outras; é de fundamental importância para a sociedade.
Pesquisas sobre as energias renováveis
As pesquisas científicas são fortes aliadas para o desenvolvimento de novas tecnologia que visam o barateamento na aplicação das energias renováveis. Nesse sentido, são listados algumas pesquisas no ramo energético nacional:
1. Materiais que são o futuro da energia solar

Um estudo vinculado ao Centro de Inovação em Novas Energias (CINE) desenvolveu um filme de Perovskitas. Trata-se de um mineral de óxido de cálcio e titânio, com a fórmula química CaTiO3, esse material possibilitou uma transformação no cenário de produção de energia com seu uso em células fotovoltaicas. Segundo essa pesquisa, a eficiência de conversão da energia solar em energia elétrica é superior a 20%.
2. Estudo mostra alternativa para produção de biocombustível e bioprocessos
Estudo da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), iniciado pelo doutor Carlos Eduardo, é feito com a macroalga sargaço, abundante no litoral alagoano, e com as microalgas chlorella e scenedesmus de água doce. Estas, adquiridas no Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e, também, por intermédio da professora Élica Guedes, do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS/Ufal), que desenvolve pesquisas com essa classe de organismos fotossintéticos.
Destarte, verifica-se que as pesquisas desenvolvidas pelos engenheiros químicos são essenciais para permitir o desenvolvimento e aplicação das energias renováveis. Constata-se também que é extremamente necessário o fomento das pesquisas, durante o período acadêmico, nas áreas concernentes ao desenvolvimento de energia sustentável frente aos engenheiros químicos. Ainda há muito o que ser descoberto, otimizado e aprimorado.
Fontes Bibliográficas
http://quimicanova.sbq.org.br/detalhe_artigo.asp?id=6678,
https://quimica.ufg.br/p/33197-conheca-o-curso-de-engenharia-quimica,
Por Ruy Pedreira
Integrante da empresa Prisma Jr. – Empresa Júnior de Engenharia Química da UFBA
Site institucional: https://www.prismaengenhariajr.com.br/
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