O sal utilizado para consumo humano é comumente conhecido como sal de cozinha ou sal comum, sendo composto principalmente por cloreto de sódio, conservantes e iodo, que é adicionado intencionalmente.
A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 28, de 28 de março de 2000, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), estabelece os procedimentos básicos de Boas Práticas de Fabricação, bem como o roteiro de inspeção sanitária em indústrias beneficiadoras de sal. O controle dos parâmetros físico-químicos para a caracterização e garantia de qualidade do sal influenciam na qualidade durante a produção, armazenamento, embalagem, distribuição e qualidade nutricional do alimento.
A regulamentação inicial, RDC nº 130 de 2003 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), estabelecia a quantidade de iodo entre 20 a 60 miligramas por quilograma de sal. Posteriormente, em 2013, a ANVISA atualizou a regulamentação para uma faixa de 15 a 45 miligramas de iodo por quilograma de sal, em conformidade com a estratégia de redução gradual do teor de sódio em alimentos processados acordada pelo Ministério da Saúde e a indústria alimentícia.
É fundamental verificar os teores de iodo consumidos pela população, pois além dos problemas decorrentes da deficiência de iodo, também existem doenças relacionadas ao seu excesso. Logo, o monitoramento da quantidade de iodo no sal de cozinha é crucial para garantir sua qualidade.
As análises quantitativas dos minerais presentes no sal de cozinha são importantes para verificar se o produto está sendo fabricado de acordo com as normas estabelecidas pela ANVISA. E é através dessas análises que é possível definir melhorias no processo de fabricação de sal.
A verificação da identidade e qualidade do sal destinado ao consumo humano é regulamentada pelo Decreto nº 75697, de 06 de maio de 1975, da Presidência da República. Esta resolução lista as determinações analíticas necessárias para comprovar o padrão de identidade e qualidade do sal.
Os Parâmetros de Avaliação são, por exemplo:
- Umidade, que tem por objetivo avaliar a pureza do sal comercializado. Devido à sua natureza higroscópica, o sal recebe substâncias aditivas, como cloreto de sódio, magnésio, sulfatos e outros, que funcionam como antiumectantes.
- Turbidez, a qual serve como indicador da qualidade e classificação do sal, avaliando o teor de sólidos em suspensão. Se o sal possuir um teor considerável de impurezas, significa que não foi beneficiado adequadamente.
- Cloretos: O cloro, presente no sal, é fundamental para o processo digestivo, servindo como base para o suco gástrico. A presença de cloreto de sódio confirma a autenticidade do produto e evita fraudes.
- Magnésio: O magnésio é essencial para a saúde humana, participando da formação de dentes e ossos, transmissão de impulsos nervosos, relaxamento muscular e produção de energia nas células, entre outras funções. A presença de magnésio no sal está relacionada ao uso de aditivos antiumectantes.
- E o Iodo, que é vital para a formação de hormônios essenciais, como T3 e T4, que influenciam o metabolismo e as atividades diárias do corpo. Sua adição ao sal, como foi dito anteriormente, visa suplementar a população com pequenas quantidades necessárias para a saúde, mas tanto a deficiência quanto o excesso de iodo podem causar sérios problemas de saúde, incluindo distúrbios da tireoide e problemas durante a gravidez. O controle adequado do teor de iodo no sal é essencial para garantir a saúde dos consumidores.
Os benefícios da Análise de Sal são numerosos e incluem:
- Garantia de Qualidade
- Conformidade Regulatória
- Eficiência no setor Agrícola
- Segurança na Indústria
E aí, está precisando de análise de sal? Pode contar com a SÍNTESIS Jr. Corre para cá que a gente te ajuda nisso!
📞| (84) 9 8847-9041
✉️| sintesis.comercial.ej@gmail.com
📍| Avenida Francisco Mota, Nº 572, Bairro Costa e Silva, Bloco Pós Colheita, UFERSA, Mossoró-RN, 59625-900.
Veja mais textos em https://betaeq.com.br/blog/
Conheça os cursos virtuais da BetaEQ disponíveis em https://www.engenhariaquimica.com/